Não mais que outubro
serei forte.
Só saberei de mim domingo,
depois do sorvete.
Aí então caminharei
pelas segundas,
quando das feiras
só restarem folhas de repolho
e sobras de frutas pelo chão.
Não mais saberei de ninguém,
enquanto houverem sinos
anunciando algum início.
No sábado ou em dezembro
seremos todos novos,
mesmo que pareça
tudo sempre tão igual.
poema de Sumaya Prado
escrito em Minas, 2001
editado pelo livro da tribo, 2005
Poemas melancólicos são tão bonitos.
ResponderExcluirInspirador.
Bjo
Puxa!
ResponderExcluirque beleza em tanta transitoriedade!
quanto conforto pela constância do movimento!
e a plasticidade dessa foto!! que água bela!
bjo
Patricia
Sempre uma pausa poética para os meus dias,
ResponderExcluiras tuas doces palavras/imagens!!!!